Tarifa branca representa uma modalidade tarifária que cobra valores diferentes pela energia conforme o horário de consumo. Você já parou para pensar quanto dinheiro pode estar perdendo por consumir energia nos horários mais caros? Muitas pessoas e empresas desconhecem essa possibilidade de economia.

Neste artigo, você vai entender como a tarifa branca funciona, quais os horários de cada categoria, quando realmente vale a pena contratar e como calcular se essa modalidade se encaixa no seu perfil.

Continue lendo até o final para descobrir estratégias práticas de economia e como a Resolaris pode maximizar seus resultados com gestão inteligente de consumo energético.

O que é tarifa branca e como ela funciona?

A tarifa branca é uma modalidade tarifária aprovada pela ANEEL em 2016 e disponibilizada gradualmente a partir de 2018 que estabelece valores diferentes para a energia elétrica conforme o horário de consumo. Esse modelo segue a lógica da oferta e demanda da rede elétrica brasileira ao longo do dia.

O funcionamento é simples e baseado em três períodos distintos ao longo do dia. Durante os horários em que a demanda energética é menor, você paga menos pela eletricidade consumida.

Por exemplo, de madrugada ou no início da manhã, quando a maioria das pessoas está dormindo, a energia fica mais barata. Isso significa que você pode programar equipamentos para funcionar nesses períodos e economizar bastante.

Já nos horários de pico, quando todo mundo chega em casa e liga televisão, chuveiro e outros aparelhos ao mesmo tempo, a tarifa fica mais cara. Ou seja, a rede elétrica cobra mais caro justamente quando está mais sobrecarregada.

Além disso, existe o horário intermediário, que funciona como uma transição entre os períodos de ponta e fora de ponta. Dessa forma, a tarifa branca incentiva você a distribuir melhor o consumo ao longo do dia, aliviando a pressão sobre a rede elétrica.

Entretanto, vale destacar que essa modalidade só está disponível para consumidores do Grupo B, ou seja, residências, comércios e pequenas empresas conectadas em baixa tensão. Grandes indústrias já têm outro tipo de tarifação há mais tempo.

Quais são os horários da tarifa branca?

Os horários da tarifa branca se dividem em três categorias principais que refletem a demanda energética ao longo do dia. Cada período tem um valor específico por kWh consumido, e entender essas janelas de tempo é essencial para economizar de verdade.

Primeiramente, o horário de ponta acontece quando a demanda por energia está no seu máximo. Esse período é composto por 3 horas consecutivas definidas pela distribuidora, variando conforme a região.

Nesse intervalo, a tarifa branca cobra o valor mais alto porque todo mundo está usando energia ao mesmo tempo. Isso significa que acionar o ar-condicionado, chuveiro elétrico ou qualquer equipamento de alta potência sai bem mais caro nesse horário.

Já o horário intermediário funciona como transição entre os períodos mais baratos e mais caros. Ele pode variar de 1 hora a 1 hora e 30 minutos antes e depois do horário de ponta, aplicado exclusivamente para quem opta pela tarifa branca.

Por fim, o horário fora de ponta abrange a maior parte do dia e da noite, incluindo madrugadas, manhãs e tardes. Aqui é onde você consegue as maiores economias com a tarifa branca, pois o valor fica abaixo da tarifa convencional.

Para ilustrar melhor, veja como funcionam os períodos:

• Ponta: Período de 3 horas consecutivas definido pela distribuidora nos dias úteis, quando a tarifa atinge seu valor máximo e o consumo deve ser evitado sempre que possível.
  
• Intermediário: Pode ser de 1h a 1h30 antes e depois do horário de ponta nos dias úteis, oferecendo preço moderado como transição entre os outros períodos.
  
• Fora de ponta: Todos os demais horários dos dias úteis, além de todos os horários dos fins de semana e feriados nacionais, com o menor valor por kWh consumido.
  

Dessa forma, planejando suas atividades para os horários fora de ponta, você aproveita a tarifa branca ao máximo. Entretanto, lembre-se de verificar os horários específicos com sua distribuidora, pois eles variam conforme a região e são definidos nas revisões tarifárias.

Quando vale a pena contratar a tarifa branca?

Contratar a tarifa branca vale a pena especialmente quando você consegue concentrar a maior parte do consumo energético fora dos horários de ponta. Esse modelo funciona melhor para perfis de uso específicos que se adaptam aos períodos mais baratos.

Por exemplo, famílias que trabalham fora durante o dia e só chegam em casa à noite podem não se beneficiar tanto. Afinal, o horário de ponta coincide exatamente com quando precisam usar mais energia.

Entretanto, para quem tem uma rotina flexível ou consegue programar equipamentos, a economia pode ser significativa. Você pode usar máquina de lavar, aquecedor de água e outros aparelhos de madrugada ou durante o dia, quando a tarifa está mais baixa.

Empresas com operação diurna se encaixam perfeitamente na tarifa branca, já que consomem energia principalmente durante o horário fora de ponta. Isso significa economia imediata sem precisar mudar processos operacionais.

Além disso, casas com sistemas de aquecimento solar ou equipamentos automatizados têm vantagem extra. Você programa tudo para funcionar nos horários mais baratos, maximizando os benefícios da tarifa branca.

A modalidade também faz sentido para quem tem consumo baixo ou médio e disciplina para evitar os horários caros. Porém, se você não consegue evitar o horário de ponta, pode acabar pagando mais do que na tarifa convencional.

Outro ponto importante é analisar seu histórico de consumo dos últimos meses. Se a maior parte do uso já acontece fora de ponta naturalmente, a mudança para tarifa branca pode trazer economia sem esforço adicional.

Como calcular se a tarifa branca compensa para você?

Para calcular se a tarifa branca compensa, comece analisando suas últimas faturas de energia e identificando quanto você consome em cada período do dia. Esse exercício simples revela se seu perfil combina com a modalidade tarifária.

Primeiro, pegue as contas dos últimos três meses e anote o consumo total mensal em kWh. Depois, tente estimar quanto desse consumo acontece durante o horário de ponta entre 18h e 21h nos dias úteis.

Se você não tem certeza, observe sua rotina durante uma semana típica. Anote quais aparelhos usa em cada horário e por quanto tempo ficam ligados, principalmente os que consomem mais como chuveiro elétrico, ar-condicionado e máquinas.

Com esses dados em mãos, consulte os valores da tarifa branca e da tarifa convencional no site da sua distribuidora. Faça uma simulação multiplicando seu consumo estimado por horário pelos respectivos valores tarifários.

Por exemplo, se você consome 200 kWh por mês e consegue manter apenas 20% desse consumo no horário de ponta, a conta fica assim: 160 kWh fora de ponta a um valor menor mais 40 kWh na ponta a valor maior.

Compare o resultado final com o valor que pagaria na tarifa convencional pelo mesmo consumo total. Se a diferença for positiva, a tarifa branca compensa para seu perfil de uso.

Entretanto, deixe uma margem de segurança de pelo menos 10% na economia estimada, porque imprevistos acontecem e seu consumo pode variar mês a mês. Dessa forma, você evita surpresas desagradáveis na fatura.

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Além disso, nosso monitoramento de usinas solares funciona perfeitamente com a tarifa branca, permitindo que você use energia solar nos horários mais caros e reserve créditos para períodos estratégicos.

O aluguel de créditos de energia da Resolaris automatiza a gestão dos contratos e emissão de faturas, mantendo tudo organizado e transparente. Dessa forma, você aproveita os benefícios da tarifa branca sem complicações administrativas.

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